Oi, irmãos gostaria de compartilhar um pouco do que estudamos na igreja Domingo passado, foi uma benção, ja tinha ouvido estudos sobre essa palavra, mas a palavra do senhor se renova a cada manhã, e como renovou em meu coração e no coração de quem estava ao nosso lado, foi uma benção e um despertar do nosso Deus para nossas vidas. Vou falar um pouco e espero que o nosso Deus venha falar em cada coração que ler essa mensagem da palavra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5: 13-16).
Deus nos inspira a fazer uma autoavaliação, um balanço, uma análise de como tem sido a nossa vida.
Todos nós, cristãos, queremos viver segundo a vontade soberana de nosso Senhor Jesus Cristo. Também sabemos que os frutos da nossa vida dependem das nossas acções. Tanto que, em Isaías 3:10 diz: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas obras”.
É preciso sermos bem claros que, por sermos árvores boas, sempre daremos bons frutos. Pode uma árvore boa dar maus frutos? Não! Este é o momento propício para compreendermos de forma profunda a importância e o porquê dessa expressão de Jesus Cristo: “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo…” (Mateus 5:13-16).

O sal, nos tempos bíblicos, era valioso, servia como moeda, devido à sua preciosidade e importância.

O Senhor Jesus, no seu Sermão da Montanha, disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há-de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mateus 5:13).

O que Jesus estava querendo demonstrar com esta comparação? Para que nós venhamos a entender esta comparação, devemos analisar algumas características do sal:

1. É cristalino ou transparente
O crente tem que levar uma vida transparente perante o mundo, não ter nada a esconder, ser claro em tudo o que fizer, seja nos negócios, no trabalho, na família. Não pode ser um crente camaleão, adaptando-se facilmente a qualquer tipo de ambiente. O cristão tem que levar uma vida em comunhão com Deus e deixar transparecer o poder do Espírito Santo em sua vida.

2. É branco
Na Bíblia Sagrada o branco é sinónimo de santidade, é sinónimo de vida com Deus. No Livro de II Reis, no capítulo 4, lemos que Eliseu nas suas sucessivas viagens passava em frente da casa duma mulher sunanita, que morava em Suném, uma pequena cidade próxima ao monte Carmelo.

Esta mulher comentava com o seu marido: “Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”. Aonde nós estivermos as pessoas têm que saber que somos diferentes, porque o Espírito Santo de Deus está em nossas vidas.

3. Conserva
O sal era essencial à vida nos tempos antigos, mais do que em nossos dias, pois era o único meio de conservar e preservar os alimentos, como a carne, o peixe, etc.. Daí ser relacionado com a pureza porque Deus quer que nós não sejamos tocados pelo Maligno ou o Mundo.

No verso 13, vemos que o cristão é comparado ao sal. Logo, devemos preservar a moral e o carácter, livrando o mundo da corrupção e dos maus costumes.

Lemos no livro do profeta Daniel, capítulo 1, verso 8, que “Daniel não se deixou contaminar” com os manjares do rei, nem com o vinho que ele bebia, pedindo ao chefe dos eunucos que lhe concedesse o direito de não se contaminar.

Para que o cristão seja o sal da terra deve exercer uma certa função viva na vida. Há certas pessoas que, pela sua vida, seu contacto, nos levam a ser bons. Há outras que, junto delas, se torna difícil sermos bons.

4. Dá sabor
Outra propriedade do sal é ser misturado aos alimentos para lhes conferir um sabor agradável, pois este é o principal tempero usado na culinária. Sem isso, não produzirá os efeitos desejados. Se a comida estiver sem gosto, a primeira atitude que tomamos, ao nos sentarmos para comer, é pedir que nos tragam o sal.

Veja que interessante: o sal sempre teve um papel importante na vida do ser humano e, igualmente, na sua vida espiritual. No Antigo Testamento, em Levítico 2:13 diz assim: “Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal; à tua oferta de manjares não deixarás faltar o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas aplicarás sal”.

Depois, em Números 18:19 diz: “Todas as ofertas alçadas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, tenho dado a ti, e a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo: concerto perpétuo de sal perante o Senhor é, para ti e para a tua semente contigo”.

Para podermos explicar melhor o que significa um crente sem sabor, olhemos para um saleiro de cozinha. Vemos aquele pó branco e acreditamos que é sal. Mas, notemos o seguinte: só teremos a certeza de que é sal quando derramarmos o pó na comida, e sentirmos o gosto. Ou seja, só sentiremos o sabor do sal se ele não estiver no saleiro.

Quantos já confundiram sal com açúcar?
Então, o que isso significa? O saleiro tipifica a Igreja, e é fora da igreja que somos provados e realmente conhecemos o nosso verdadeiro sabor. Não é verdade?

Quando olhamos para dentro duma igreja todos os crentes, aparentemente, são sal. Mas é fora do saleiro, fora das portas da igreja, que nós somos provados, que se sabe, realmente, se somos sal.
Uma das características do mundo actual é a diminuição das exigências morais.

No que respeita à honradez, à dedicação ao trabalho, à rectidão e à moral, tudo está perdendo o seu valor. O cristão deve ser quem mantenha estes altos ideais de uma pureza absoluta… na linguagem, na conduta e até no pensamento.

Nenhum cristão se pode afastar das normas da honestidade. Nenhum cristão pode aceitar a imoralidade do pecado. Nenhum cristão pode pactuar com a mentira. O cristão não deve afastar-se do mundo, mas, como diz Tiago (1:27) deve “guardar-se da corrupção do mundo”.

Deus quer que conservemos a nossa vida com sabor. Nem muito salgada nem com pouco sal. Deve ser a medida certa! O que é a medida certa? Paulo disse a Timóteo que Deus nos deu um espírito de moderação: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (II Timóteo 1:7).

Por quê? Porque muito sal é fanatismo. O cristão precisa de ser equilibrado, moderado, ser sábio. Ser sal da terra é ser um cristão legítimo, com um bom testemunho.

Paulo diz a Timóteo: “Traz estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, mas que maneja bem a palavra da verdade” (II Timóteo 2:14-15).

Em Mateus 5:13 diz que devemos ter sabor: “Ora, se o sal for insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”.

O sal, quando perde o sabor, nunca mais adquire o seu verdadeiro carácter. É apenas um grão qualquer. Assim também o cristão, se for insípido para nada presta, pois perdeu o temor do Senhor e será lançado fora.

O que é um crente sem sal? São aquelas pessoas que cuidam mais da aparência, do que da essência. Estão mais interessados no que os outros pensam sobre eles, do que em sua real situação. São os fariseus de todos os tempos, mais interessados em prestígio, destaque social, do que em atender o objectivo da vida.

O Apóstolo Paulo escreveu: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4:6). Jesus nos exorta a uma transformação moral, afeiçoados aos seus ensinos.

Ninguém dá o que não tem. E ninguém tem realmente senão aquilo que é. Para a pessoa “fazer”, ou “dizer”, com autoridade é necessário “ser” alguém que já desenvolveu em si mesmo os valores que deseja incentivar nos outros. O sal para produzir os efeitos do sal tem que ser sal de verdade, ou seja, guardar as propriedades que lhe são próprias.

Assim:
a) O crente sem sal é aquele que dá lugar à carne, vive em pecado, no erro, vacilante e dividido.
O Apóstolo Pedro diz que “estamos mortos para o pecado” (I Pedro 2:24). Nós, como sal, não devemos dar vazão à vontade de pecar. Às vezes, a carne tenta, mas somos sal.

O nosso espírito é mais forte. O novo homem é criado segundo Cristo. É padrão dos fiéis na Palavra, no amor, no procedimento, na fé e na pureza.

b) O crente sem sal é aquele que não fala de Jesus porque sente medo e vergonha.
Falar de Jesus é uma honra para todos nós, é um privilégio que não é de todos. A fé não é de todos, mas dos eleitos. O Evangelho é o poder de Deus (Romanos 1:16) que está na nossa vida. É o poder que transforma, muda.

c) O crente que se torna insípido é aquele que deixa de orar.
O crente que não ora torna-se vulnerável, presa fácil do inimigo, cheio de dúvidas, ansioso, preocupado, desconfiado de tudo e de todos, abandona o seu primeiro amor (Apocalipse 2:4-5), esfria e deixa de lado seus compromissos.

5. Produz sede
O sal é um elemento precioso, porém precisa ser usado na quantidade certa, com equilíbrio. Colocar muito sal pode estragar os alimentos, tornando-os impróprios para consumo. Todos sabemos que quando comemos alguma coisa salgada logo ficamos com sede. Tomemos como exemplo a água do mar, que quando bebida causa a desidratação, causando mais sede em quem a bebe (náufrago).

O cristão, como sal, cria sede espiritual nos outros, porque deve existir diferença entre aqueles que invocam o nome de Jesus e aqueles que O desprezam. Deus diz que faz distinção do povo dele (Êxodo 8:23; Malaquias 3:18). O Senhor zela pelos seus, portanto, o agir de Deus na vida dos seus filhos traz sede aos que vêem.

Nós nos convertemos porque quem que nos evangelizou tinha uma vida abençoada, o que nos levou a querer aquele Deus. Muitos homens de Deus produziram sede (Actos 2:37). Depois da pregação os discípulos voluntariamente disseram “que faremos…”.

Só falaram isso porque viram na vida de Pedro uma graça que os queria tornar iguais ao pregador (Actos 16:30; 24:26; Mateus 4:25).

Ser “sal da terra” significa que precisamos causar nas outras pessoas um despertamento. Precisamos dar sabor à vida das pessoas. Precisamos despertar nelas uma sede de Deus nas suas vidas, sermos uma bênção!

Deus relacionou todos nós ao sal e luz para nos conservar e nos dar direcção no mundo. Deus assim quis. Por esta razão, devemos agir com muita sabedoria, demonstrando naturalmente o poder de Deus, a santidade de Deus, o amor de Deus.

Para nós é impossível viver assim. Mas com a acção do Espírito Santo tudo é possível, pois o que é impossível para nós é possível para Deus.

Nós devemos ser diferentes ou somos hipócritas. Meio-termo no Reino de Deus não existe. Quem é morno, nem frio ou quente, está a ponto de ser vomitado da boca de Cristo.
Deus espera muito de nós, da sua Igreja. Tem de haver diferença entre nós e os do mundo. Só isso vai glorificar a Jesus.

Na nossa vida diária é imprescindível a utilização do sal para tornar os alimentos saborosos. Logo concluímos que o cristão deve também ser agradável, especialmente com os descrentes. Já que a luz cria vida, afugenta as trevas e ilumina o caminho dos outros, devemos brilhar intensamente.

Terminamos com o seguinte versículo: “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que o não serve” (Malaquias 3:18).

Que Deus nos abençoe e nos torne como sal e luz, verdadeiros no meio desta geração incrédula e perversa. Amém!

Palavras minha (kelpe e do Miss: Júlio)




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